/blog

  • Depois das 21h

    Lá em 2016, eu estava mergulhado nos textos do Jader Pires, através da sua coluna “Do Amor” no Papo de Homem. O jeito como ele contava histórias sobre encontros e desencontros me influenciou a escrever umas coisas no mesmo estilo.

    Meus textos, diferentes dos dele, eram bem ruinzinhos (sendo muito generoso rs) – porque será!? – afinal, ele é um escritor profissional, e eu estava apenas tentando imitar seu estilo. Mas, olhando de novo, achei legal traze-los aqui. Talvez pela nostalgia.  Bora dar uma olhada em mais um desses textos:

    Depois das 21h

    Viu que tinha recebido uma nova mensagem dela no WhatsApp. Deixou para ler depois do seu merecido banho. Tinha sido um longo dia.

    Ele sempre gostou de organizar as ideias enquanto deixava a água correr sobre o seu corpo. Ficou lembrando do casal que tinha visto hoje mais cedo, das meninas atrás de um lance.

    Mais alguns outros pensamentos vieram a sua cabeça enquanto a água corria e ele não sabia o porque, perguntou a si mesmo se aqueles pensamentos importavam e não viu sentido algum.

    Depois do banho, arrumado e já em sua cama, ele leu a mensagem dela. “Oie dr, adorei o ultimo encontro. Anotei o número daquela caipirinha simplesmente demais que tomamos. Pensei em encomendar algumas para tomar aqui mais tarde, o que acha?” Leu mas não respondeu.

    O medo do que aconteceu no seu ultimo relacionamento o impediu de investir em um novo. Ligou o seu vídeo-game, chamou o amigo online e foi jogar Battlefield.

    Ele queria um tempo só.

  • O tempo é a substância de que sou feito. O tempo é um rio que me arrebata, mas eu sou o rio; é um tigre que me destroça, mas eu sou o tigre; é um fogo que me consome, mas eu sou o fogo.

    – Jorge Luis Borges

  • É como se você estivesse no celular

    Existe um jogo chamado “It is as if you were on your phone” (algo como “É como se você estivesse no celular”). A única coisa que ele faz é fazer parecer que você está… no celular. Sim, esse é o jogo.

    P.S. Ele é todo em inglês.

  • A perspectiva muda tudo

    É comum que, às vezes, eu me pegue pensando no quanto ainda tenho a conquistar (com base no que eu quero, claro). Isso muitas vezes me joga num estado de desânimo e mau humor, porque percebo o quão longe ainda estou de certas metas.

    Da última vez que isso aconteceu, resolvi encarar de um jeito diferente: olhei para o meu eu de 6 anos atrás e percebi o quanto mudei nesse tempo. Meu eu do passado provavelmente me acharia um cara legal hoje. Talvez até tivesse orgulho.

  • Upgrade

    Upgrade (Leigh Whannell, 2018)

  • Something Else, novo projeto de Alok

    Alok está de projeto novo: Something Else (outra coisa, em português). É uma pegada underground e, sinceramente, esse primeiro set tá bom demais. As transições são suaves, o clima é melódico, e a playlist está cheia de sons novos que curti muito. Vale a pena conferir! 🎧

  • “Poderia ser pior” não ajuda em nada

    Quantas vezes a gente já ouviu (ou até falou): “poderia ser pior, olha o fulano…”? Parece que essa frase surge sozinha quando alguém desabafa um problema.

    Nunca entendi essa lógica. Saber que alguém está pior deveria me fazer sentir melhor? Como se o sofrimento dos outros diminuísse o meu? Não faz sentido.

    Sim, tem gente passando por situações muito mais difíceis. Isso é fato. Mas isso não muda o que estou sentindo agora. Meu problema continua sendo um problema.

    Talvez a gente precise repensar esse jeito de confortar os outros. Comparar sofrimentos nunca fez ninguém se sentir melhor de verdade.

  • O fim

    Lá em 2016, eu estava mergulhado nos textos do Jader Pires, através da sua coluna “Do Amor” no Papo de Homem. O jeito como ele contava histórias sobre encontros e desencontros me influenciou a escrever umas coisas no mesmo estilo.

    Meus textos, diferentes dos dele, eram bem ruinzinhos (sendo muito generoso rs) – porque será!? – afinal, ele é um escritor profissional, e eu estava apenas tentando imitar seu estilo. Mas, olhando de novo, achei legal traze-los aqui. Talvez pela nostalgia.  Bora dar uma olhada em mais um desses textos:

    O fim

    Eram 2h da madrugada quando ele recebeu uma nova mensagem, era dela. Disse que queria conversar. Que não estava bem. Ainda acordado, ele apenas visualizou, estava assistindo aos últimos minutos do mais recente episódio de sua série favorita. Antes de ir dormir, olhou o celular novamente, viu ela ainda online e debaixo do seu nome o “escrevendo…” por bons minutos. Ele ficou ansioso. Mil pensamentos surgiram em sua mente. A relação dos dois não estava indo tão bem.

    “Será que ela quer falar da nossa última briga?” “Ou que já faz quase 2 semanas que não nos vemos?” “É apenas um momento?” “Eu realmente não tenho dado atenção a ela.”

    Esses e outros pensamentos consumiram sua mente durante 3 longos minutos até que uma nova mensagem dela chegou: “Ainda está aí, chuchu?”. Ele respondeu. E ela começou a falar o que a incomodava na relação, a falta de atenção, falta de companheirismo, o fato de está sempre em segundo plano nas atividades dele, o que, pra ela, ocasionou um desgaste.

    Ela completou o que precisava dizer com: “Quero terminar, mesmo estando apaixonada por você, não dá mais.” Ele ficou triste, seus olhos encheram de lágrimas mas aceitou o fim, sabia que não estava sendo bom o bastante para ela, não deveria segurar a relação que já tinha dado o que deveria.

    Deram boa noite, se despediram, tudo ali, pelo WhatsApp. Relacionamentos têm dessas coisas.

    O primeiro post dessa série: No banco da praça

  • Ainda estou aqui

    Ainda estou aqui (Walter Salles, 2024).

    🏆🏆

  • Descobrindo jogos para navegador

    Faz um bom tempo desde que tive meu primeiro contato com HTML. Comecei no Orkut, estilizando o meu perfil com tags – quem lembra de usar <b></b> pra deixar o texto assim? 😁

    Pois é. Apesar de trabalhar com web há anos, construindo sites e sistemas, basicamente só cruds, nunca tinha explorado o mundo dos jogos para navegador. E, cara, tô completamente surpreso.

    Na sexta, dia 28, comecei a escrever um joguinho usando HTML, CSS e JavaScript. A ideia? Um battle royale. Nunca tinha programado um jogo antes, então tô contando com a ajuda do Grok, a IA do X, pra ir aprendendo.

    Até agora, já implementei: sistema de partidas, bots, sistema de danos, um mapa pequeno (que vou expandir assim que aprender mais 😅) e personagens – começando a pegar o jeito das animações 3D. E sério, apesar de ter jogado muito jogo em Flash antigamente, rodando no navegador e tal, criar um jogo com HTML, CSS e JS é outra história. Eu nem imaginava que dava pra fazer algo assim.

    A stack que tô usando: HTML, CSS, JavaScript, Three.js, Node.js e Express.js.

    Assim que tiver minimamente jogável, vou subir pro servidor e chamar a galera pra testar. Tô animado.