Lá em 2016, eu estava mergulhado nos textos do Jader Pires, através da sua coluna “Do Amor” no Papo de Homem. O jeito como ele contava histórias sobre encontros e desencontros me influenciou a escrever umas coisas no mesmo estilo.
Meus textos, diferentes dos dele, eram bem ruinzinhos (sendo muito generoso rs) – porque será!? – afinal, ele é um escritor profissional, e eu estava apenas tentando imitar seu estilo. Mas, olhando de novo, achei legal traze-los aqui. Talvez pela nostalgia. Bora dar uma olhada em mais um desses textos:
O fim
Eram 2h da madrugada quando ele recebeu uma nova mensagem, era dela. Disse que queria conversar. Que não estava bem. Ainda acordado, ele apenas visualizou, estava assistindo aos últimos minutos do mais recente episódio de sua série favorita. Antes de ir dormir, olhou o celular novamente, viu ela ainda online e debaixo do seu nome o “escrevendo…” por bons minutos. Ele ficou ansioso. Mil pensamentos surgiram em sua mente. A relação dos dois não estava indo tão bem.
“Será que ela quer falar da nossa última briga?” “Ou que já faz quase 2 semanas que não nos vemos?” “É apenas um momento?” “Eu realmente não tenho dado atenção a ela.”
Esses e outros pensamentos consumiram sua mente durante 3 longos minutos até que uma nova mensagem dela chegou: “Ainda está aí, chuchu?”. Ele respondeu. E ela começou a falar o que a incomodava na relação, a falta de atenção, falta de companheirismo, o fato de está sempre em segundo plano nas atividades dele, o que, pra ela, ocasionou um desgaste.
Ela completou o que precisava dizer com: “Quero terminar, mesmo estando apaixonada por você, não dá mais.” Ele ficou triste, seus olhos encheram de lágrimas mas aceitou o fim, sabia que não estava sendo bom o bastante para ela, não deveria segurar a relação que já tinha dado o que deveria.
Deram boa noite, se despediram, tudo ali, pelo WhatsApp. Relacionamentos têm dessas coisas.
O primeiro post dessa série: No banco da praça
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