Lá em 2016, eu estava mergulhado nos textos do Jader Pires, através da sua coluna “Do Amor” no Papo de Homem. O jeito como ele contava histórias sobre encontros e desencontros me influenciou a escrever umas coisas no mesmo estilo.
Meus textos, diferentes dos dele, eram bem ruinzinhos (sendo muito generoso rs) – porque será!? – afinal, ele é um escritor profissional, e eu estava apenas tentando imitar seu estilo. Mas, olhando de novo, achei legal traze-los aqui. Talvez pela nostalgia. Bora dar uma olhada em um deles:
No banco da praça
Do outro lado da rua, de onde estou, fica o MaisAçaí. Lá dentro, várias pessoas estão sentadas e, em uma das mesas, logo no início, um casal de namorados conversando. Ele, a mil por hora, falando, falando… Enquanto ela, sem dar muita atenção, mexe no celular, provavelmente tirando fotos para depois tomar a difícil decisão de escolher a foto certa, entre tantas iguais, para postar em uma rede social. Ela rodeia o pote de açaí com o aparelho. Muito comum hoje em dia.Na esquina à direita, vejo duas amigas conversando, sorrindo e, vez ou outra, soltando algumas risadas bem altas e olhares quando caras passavam. Provavelmente à procura de um “fica” para aquela noite ou de um amor, quem sabe.
Perto delas, logo à frente, para ser mais claro, onde hoje é uma farmácia, ficava a AV – Alternativa Vídeo, uma locadora de filmes. Somente boas lembranças.
Tiro o celular do bolso para olhar que horas são: 21h em ponto.
Hora de ir pra casa.
O próximo post dessa série: O fim
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